quarta-feira, 5 de abril de 2006

A um amigo

Distraída
só percebia as pedras
-tantas- no caminho...
Egoísta
não via as almas
-como eu- sozinhas
Insegura
não escalava as montanhas
-altas- da conquista
Tola
desconsiderava os sinais
-óbvios- de semelhanças

Tua voz quebrou minha distração
Tua dor destruiu meu egoísmo
Tua presença aniquilou minha insegurança
Teu equilíbrio redimiu minha tolice

Renasci na tua cumplicidade